Mãezinha

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tarde no sítio

segunda-feira, 17 de maio de 2010

mamãe


Minha mãe considerava seu irmão Osvaldo Puga como o filho mais velho, e ele a tinha como segunda mãe. Se amavam muito. No dia 9 de maio de 2009 ele partiu, ela sofreu demais, chorava muito sentindo sua falta. Depois de nove meses, ela o seguiu, partiu da mesma forma, sem aviso, sem despedidas. Esse poema foi escrito por ele em 1997, encontrei em seus pertences e resolvi divulgar esse amor fraternal.

Mamãe

Como um sol iluminando meus dias,
Por tantos anos, incansavelmente.
Impossível descrever-te em poesias,
Pois és um misto de santa e de gente.

Teus conselhos repletos de bondade
Ensinando-me sempre o melhor caminho.
Rezando sempre pela minha felicidade,
Como posso retribuir a tanto carinho?

Fonte inesgotável do mais puro amor
Até as leis da natureza contrarias,
Sofres mais que eu na minha dor
E sorrindo se comove nas minhas alegrias

Já disseram que "mãe"é a palavra mais doce
Que um dia o poeta escreveu
Obrigado, mamàe, porque me trouxe
A este mundo de amor que hoje é só seu.

(Osvaldo Puga)

2 comentários:

  1. Valéria, lindo poema para um lindo amor.
    Certamente agora eles estão reunidos novamente.
    É uma dor terrivel esta de perder a mãe.
    Ainda tenho a minha e peço que ela fique comigo por muito tempo ainda.
    Mães são anjos que ajudam Deus na tarefa de educar...
    Beijos :)

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  2. Lindo poema! Linda Homenagem!
    Como disse bem a Jeanne, com certeza hoje, juntos estão.
    Força minha amiga!
    Um dia estaremos junto às nossas mães.

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